Encerrada na última sexta-feira, 05, a janela partidária modificou o panorama da distribuição das forças políticas na Câmara Municipal de Campinas. Sete parlamentares mudaram de legenda e que vão concorrer nas eleições marcadas para outubro.
Luiz Cirilo saiu do PSDB e agora está no Podemos. Luiz Rossini despediu-se do Partido Verde e agora encontra-se no Republicanos, mesmo partido do prefeito de Campinas, Dário Saadi, e do governador Tarcísio de Freitas.
Anteriormente filiado ao Progressistas, Major Jaime encontra-se agora no União Brasil. Marrom Cunha, por sua vez, saiu do Solidariedade e acertou seu ingresso no MDB.
Anteriormente sem partido, Marcelo da Farmácia é o novo integrante do PSB. Já o atual líder do governo, Paulo Haddad, saiu do Cidadania e agora está no PSD.
O PSB ficou com a maior bancada com seis vereadores. O resultado agradou ao líder do partido na Câmara, Felipe Marchesi.
Mas o mecanismo enfrenta resistência por parte dos especialistas. O diretor do Instituto Opinião, Arilton Freres, considera que a instituição da janela partidária produz mais prejuízo do que benefícios ao sistema político brasileiro.
Para ele, só uma mudança de estrutura no sistema político nacional poderá alterar o comportamento dos políticos nos próximos anos.
Outras quatro legendas não possuem mais representação na Câmara Municipal de Campinas. Os partidos atingidos são o Avante, o Cidadania, o PSDB e o PV. A Câmara tem 33 vereadores que representam 13 partidos.
Fotografia: Câmara Municipal de Campinas
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