Adiado sucessivas vezes, o anúncio do pacote de corte de gastos já se tornou um dos principais desafios do Governo Lula.
O conjunto de medidas é uma pressão do mercado, que vê a correlação entre a cotação do dólar, a inflação, avaliações de agências de risco fiscal.
Por outro lado, o aumento do número de despesas sinaliza a tentativa de cumprir uma promessa de campanha do atual presidente: recolocar as camadas mais pobres no orçamento (e nas perspectivas para os próximos anos).
Na faixa litigiosa, os sinais de que áreas como os investimentos obrigatórios em Saúde e Educação podem ser afetados pela tesoura fiscal, abrem uma ampla discussão.
No comentário desta terça-feira, 12, o professor de Finanças da PUC-Campinas, Eli Borochovicius, defende o equilíbrio no debate sobre o corte de gastos, mas expõe as vísceras de uma antiga discussão: quem tem mais peso no debate? O social ou a economia?
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A coluna “Descomplicando a Economia” vai ao ar às terças-feiras, no jornal Brasil Agora 1ª Edição!
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