Um deliberado sumiço repentino dos integrantes da base do Governo de Dário Saadi (Republicanos) deu o tom na sessão da Câmara Municipal de Campinas realizada na noite de segunda-feira, 18.
Com seis itens para serem deliberados pelo plenário, apenas 14 vereadores registraram presença. O mínimo necessário era de 17 parlamentares.
Na primeira parte da sessão, o painel registrava 16 vereadores. Com a chegada da vereadora Paolla Miguel (PT) e de Paulo Gaspar (Novo) existia a expectativa do alcance do quórum para segunda parte. Foi quando o Governo determinou o esvaziamento do plenário.
O motivo: bloquear a possibilidade de realização da segunda votação do projeto de lei de autoria do vereador Cecílio Santos (PT) que autorizava o repasse de bônus aos agentes comunitários de saúde vinculados às equipes de Saúde da Família e aos agentes de combate às endemias. O projeto teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Legalidade.
Com a suspensão da sessão, as pessoas presentes na galeria vaiaram os vereadores ausentes.
A vereadora Guida Calixto (PT), concordou com o protesto dos trabalhadores do setor da saúde.
A vereadora teme que tal expediente vire rotina nas sessões marcadas até o final deste ano. Diante disso, a parlamentar pede a continuidade da pressão sobre os companheiros de plenário.
Estiveram ausentes na segunda parte da sessão os vereadores Carlinhos Camelô (PSB), Carmo Luiz (Republicanos), Debora Palermo (PL), Edson Ribeiro (União Brasil), Eduardo Magoga (Podemos), Felipe Marchesi (PSB), Higor Diego (Republicanos), Jair da Farmácia (Solidariedade), Jorge Schneider (PL), Luiz Cirilo (Podemos), Major Jaime (União Brasil), Marcelo da Farmácia (PSB), Marcelo Silva (PP), Marron Cunha (MDB), Nelson Hossri (PSD), Otto Alejandro (PL), Perminio Monteiro (PSB), Rubens Gás (PSB) e Zé Carlos (PSB). Nova sessão ordinária será realizada no dia 25.
Fotografia: Arquivo / Câmara Municipal de Campinas
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