Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Quaest, contratada pela Genial Investimentos, revela que a percepção dos brasileiros sobre o aumento do preço dos alimentos voltou a pesar na hora de fazer as compras no supermercado em janeiro.
A sondagem mostrou que, no mês passado, 83% constataram a carestia na hora de colocar os itens no carrinho. Em dezembro, o índice havia sido de 78%; e em outubro, 65%.
É o que se chama de inflação, como o economista do Observatório PUC-Campinas, Pedro de Miranda Costa, explicou em entrevista à equipe da Rádio Brasil.
Segundo o IBGE, dentre os itens que puxaram a inflação dos alimentos em 2024 aparecem o café, que teve aumento de 43,5% no período; o óleo de soja, com alta de 28,3%; e a carne, com avanço de 20,6%.
O economista da PUC destaca que o aumento generalizado dos preços dos alimentos é causado por pelo menos três fatores.
Pedro de Miranda Costa afirma que a estabilização do dólar na virada do ano e a expectativa de uma safra melhor no campo devem acalmar a inflação dos alimentos, mas outras medidas também podem ser pensadas para reduzir a carestia no supermercado.
De acordo com o IBGE, a inflação geral da economia brasileira em 2024 fechou o período em 4,5%.
Já nos supermercados, o índice de carestia dos alimentos encerrou o ano passado com alta de quase 8%.
Fotografia: Reprodução / Valter Campanato/Agência Brasil
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