Um dos mais tradicionais pontos de comércio da região central de Campinas, a Avenida Campos Sales é, desde o começo do ano, o objeto do novo eixo do plano de requalificação do centro da cidade.
A via que interliga o Pátio Ferroviário à Avenida Francisco Glicério, é objeto de uma parceria entre a Prefeitura e o setor privado com investimentos que totalizam R$ 36 milhões.
Há sete meses, o abre e fecha de valetas nas calçadas e na pista da avenida, buscam dar uma nova aparência, por meio do aterramento da fiação das redes elétrica, telefônica, de internet, e do controle de semáforos da região.
Aos sete, de doze meses de previsão estimada para a obra, a paisagem começa a mudar, mas não sem causar transtornos aos comerciantes da região.
A Rádio Brasil esteve no local nesta semana, e ouviu de clientes e comerciantes as impressões sobre o andamento dos serviços.
Embora haja consenso da importância das obras, as opiniões se dividem quando o assunto é a organização dos serviços que são executados no local.
Para repercutir os transtornos, nós entramos em contato com a Emdec, que é responsável pela organização das obras da avenida.
A empresa nos respondeu por meio de nota, que diz que a infraestrutura subterrânea da rede elétrica, entre as avenidas Andrade Neves e José Paulino já foi concluída, assim como a instalação de equipamentos complementares de superfície, como transformadores e quadros de distribuição.
Nesta semana, os técnicos deram início à instalação dos cabos subterrâneos.
Ainda de acordo com a Emdec, as equipes trabalham na instalação da infraestrutura subterrânea para telecomunicações.
Já a instalação da nova fiação semafórica está em fase de conclusão, entre a Rua Lidgerwood e a Avenida Senador Saraiva; e entre a Avenida Senador Saraiva e a Rua José Paulino, no lado esquerdo.
Também nesta semana, a Emdec deu início às obras no trecho posterior à Avenida Senador Saraiva, no lado direito da via.
A empresa anuncia que concluiu o pavimento rígido para o ponto de ônibus entre as Ruas Onze de Agosto e Saldanha Marinho; e executa atualmente o pavimento rígido entre a Saldanha Marinho e a Visconde do Rio Branco.
Por fim, a Emdec afirma que os comerciantes da região dispõem de um canal de informações pelo WhatsApp, que hoje conta com 140 participantes, e onde são enviadas informações sobre o andamento das obras e outras orientações.
Nós procuramos a ACIC, Associação Comercial e Industrial de Campinas, para também tentar um posicionamento, mas a empresa não se manifestou sobre o assunto.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Kevin Kamada
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