Por Luiz Felipe Leite
CETESB vai investigar se ar foi contaminado após incêndio em fábrica de Valinhos
A CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) vai investigar se o Ribeirão Pinheiros e o ar de Valinhos foram contaminados por algum gás tóxico após um incêndio que ocorreu em uma fábrica da cidade. O local fica no bairro Capuava, perto de uma das saídas da cidade para a Rodovia Dom Pedro I.
Segundo informações da Prefeitura, o incêndio começou no fim da tarde da última quinta-feira em uma fábrica responsável por fazer produtos de limpeza de piscinas, boa parte deles à base de cloro. A fumaça que resultou do incêndio se espalhou, por causa do vento, em várias partes de Valinhos e também em bairros de Campinas, Vinhedo e Louveira.
Quem também reclamou da situação foi a estudante Ana Luisa Conti Loesch, moradora do Jardim Paiquerê. A família dela ficou assustada com a situação.
Não houve feridos no incêndio e o local foi interditado pela Prefeitura, para o combate das chamas pelos Bombeiros. Duas mulheres com problemas respiratórios foram levadas para a UPA de Valinhos, após inalarem a fumaça, mas foram liberadas e passam bem.
De acordo com a pneumologista do Hospital PUC-Campinas, Débora Patrocínio, as consequências da inalação de fumaça tóxica são muito perigosas.
Segundo o secretário de Segurança Pública de Valinhos, coronel Carlos Roberto Prestes, a recomendação do Poder Público é que as pessoas se mantenham calmas.
A reportagem da Rádio Brasil Campinas procurou pela CETESB, para questionar se há um prazo para a divulgação dos resultados das análises do Ribeirão Pinheiros e do ar da cidade, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
Imagem: Prefeitura de Valinhos