A APAS, Associação Paulista de Supermercados, promoveu nesta quarta feira, 30, um café da manhã para a imprensa para apresentar os números do mercado varejista no estado de São Paulo e fazer projeções do setor para 2025.
O evento, ocorrido no Hotel Vitória, em Campinas, contou com a participação de donos de redes de supermercados, economistas, funcionários da associação e jornalistas.
Durante o painel, os profissionais da APAS repercutiram dados como o número de empregos gerados em 2023, o faturamento e os setores que mais ficaram em alta na RMC.
Acácio Maciel é diretor regional da APAS Campinas e comentou sobre os números.
Segundo ele, a projeção de crescimento para este ano beira o 5,5% e o setor acompanha o crescimento da economia nacional, com um maior poder de compra das famílias.
No ano passado, o faturamento dos supermercados em Campinas chegou perto dos R$ 46 bilhões.
O número é ainda mais expansivo quando se olha para o estado de São Paulo, com um montante anual gerado pelo setor de R$ 300 bilhões.
Em relação aos tipos de lojas que foram destaque, os pequenos mercados representaram mais da metade do total, com mais de 1.600 estabelecimentos desse porte.
Em seguida, com pouco menos de um por cento de diferença, estão os micros e os macros portes de lojas, com 19,2% e 19,1%, respectivamente.
Para o economista-chefe da APAS, Felipe Queiroz, os dados expostos mostram o impacto direto que o setor sofreu com a variação do mercado internacional.
Isso significa que para o consumidor final, o preço do produto fica elevado por causa da importação e frete que se cobra em cima dele.
Apesar disso, o economista vê como uma oportunidade de crescimento do agronegócio e estímulo de uma economia local.
Outros dados inéditos apresentados pela APAS foi do recolhimento do ICMS, que é o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços.
No estado de São Paulo, foram recolhidos mais de R$ 9,5 bilhões em impostos, em 2023.
O número significa uma alta de R$ 1 bilhão em relação ao ano de 2022, quando o montante foi de pouco mais de R$ 8,5 bilhões.
Fotografia: Valter Campanato/Agência Brasil
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