De olho no início da estiagem, entidades em defesa do meio ambiente da região de Campinas começam a se mobilizar para tentar evitar a proliferação dos incêndios florestais.
A meta é manter, bem distante, a repetição de cenas como a dos incêndios que atingiram a Serra das Cabras, em setembro de 2024.
Segundo a Defesa Civil de Campinas, a devastação superou a marca dos 120 hectares, entre as cidades de Campinas, Morungaba e Itatiba, com inestimável consequência para a fauna e a flora da região.
Neste mês, por exemplo, brigadistas florestais e agentes ambientais participaram de um curso de formação promovido pela organização da sociedade civil “Apaviva”.
A iniciativa tem o apoio da Brigada Popular “Cachorro-do-Mato”, e obteve recorde de inscrições, como explica a instrutora e coordenadora técnica do curso, Dulcinea Lopes da Silva.
Dulcinea ressalta a importância do brigadista florestal no suporte ao trabalho do Corpo de Bombeiros, especialmente nas regiões de difícil acesso.
O Curso de Formação de Brigadistas Florestais e Agentes Ambientais tem o acompanhamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, um dos signatários do termo de fomento originado de uma emenda parlamentar da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL).
A expectativa é de que o curso se estenda por 18 meses, com a formação de três turmas. Os interessados podem se inscrever até o próximo dia 30.
Outras informações estão disponíveis junto à OSC “Apaviva”, pelo www.apaviva.org.br.
Fotografia: Kevin Kamada/Rádio Brasil Campinas
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