A escalada dos casos de violência nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio voltou a preocupar a população da região no segundo semestre de 2023.
Muitos dos casos ocorrem em condomínios e loteamentos, bastante numerosos na área, e passam longe das estatísticas oficiais, que nem por isso deixam de ser surpreendentes.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a região de Sousas registrou até agosto, 103 casos de furto geral e 13 de furtos de veículos.
No começo do mês, um caso mais grave terminou na morte do empresário Vanderlei Mendes, de 58 anos, que faleceu depois de aproximadamente uma semana internado.
O assunto voltou a movimentar moradores e a população civil em busca de soluções.
O presidente do Conseg, o Conselho Comunitário de Segurança Sousas e Joaquim Egídio, Otávio Bortolotto, destaca que a situação gera apreensão, mas considera que o problema ainda é pontual.
Para buscar ações de enfrentamento à onda de criminalidade, os moradores têm procurado apoio junto aos parlamentares da Câmara Municipal.
O movimento já tem o apoio dos vereadores Luiz Henrique Cirilo (PSDB), Paulo Haddad (Cidadania) e Débora Palermo (PL).
Débora destaca que uma reunião conjunta realizada entre os vereadores e os moradores dos distritos, definiu a aplicação de uma verba parlamentar para a construção de uma chamada “muralha de monitoramento”.
O sistema pretende fazer um cerco de vigilância por câmeras, nas nove entradas e saídas identificadas dos distritos de Sousas e de Joaquim Egídio.
Cinco delas já são monitoradas, e o esforço agora é pela estruturação da vigilância dos quatro pontos faltantes, como nos explica a vereadora Débora Palermo.
Outras reivindicações incluem o reforço no patrulhamento e o funcionamento 24 horas de uma delegacia no distrito. Nós entramos em contato com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, mas não recebemos nenhum retorno até o fechamento desta reportagem.
Fotografia: Ciete Silvério / Governo de São Paulo
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