Diversas cidades da região contabilizam os danos causados pelas fortes chuvas do último final de semana.

Segundo balanço divulgado pela Prefeitura de Campinas, foram pouco mais de 80 milímetros de chuva, com ventos que também ficaram acima dos 80 km/h.

Na cidade, de acordo com a Defesa Civil, 94 árvores caíram, 23 imóveis ficaram alagados, houve queda de 7 muros, e falta de energia em alguns pontos. 

Ruas da região central, como Orozimbo Maia e Princesa D’Oeste, registraram alagamentos. A região do Jardim Campos Elíseos também foi bastante afetada pelo temporal.

A Setec informou pela manhã que a chuva causou danos na estrutura provisória do Mercado Municipal de Campinas, onde os comerciantes estão alocados durante as obras de revitalização, mas afirmou que trabalha na limpeza e reparo do local.

Hoje pela manhã, mais de 1.300 funcionários da Secretaria de Serviços Públicos trabalharam na limpeza de Campinas.

Em Hortolândia, segundo o Cemaden, o Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, a cidade registrou 124 milímetros de chuva em 72 horas.

A Defesa Civil decretou na cidade Estado de Atenção e afirmou que segue intensificando os trabalhos para reparar os danos causados pelo temporal. 

Sumaré foi a cidade do estado que mais choveu, foram 174 milímetros de chuvas em 72 horas.

O temporal causou o transbordamento do Ribeirão Quilombo e deixou moradores de diversos bairros ilhados.

Segundo a Defesa Civil, os bairros mais atingidos foram o São Domingos, Jardim Primavera, Três Pontes e Jardim Picerno.

O órgão informou que já trabalha na limpeza e vistoria das residências para o retorno dos moradores.

Em Valinhos, a Defesa Civil contabilizou 11 pontos de alagamentos, sem vítimas. Ao todo, a cidade registrou 75 milímetros de chuva no último domingo e ventos que ultrapassaram os 80 km/h.

Em Monte Mor, foram registrados 95 milímetros de chuva e o Rio Capivari ficou em ponto de transbordo, segundo a Defesa Civil.

Ao todo, 15 famílias ficaram desabrigadas. Segundo a Prefeitura, sete delas foram encaminhadas para um abrigo temporário, em uma escola municipal.

Em caso de emergência, a Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199.

Fotografia: Firmino Piton / PMC

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