A Câmara Municipal de Campinas inicia, nesta semana, com duas sessões ordinárias, os seus trabalhos legislativos do ano de 2025. Um desafio está colocado, que é de conseguir emplacar projetos e denúncias diante da maioria do governo no plenário, que tem 26 vereadores.
Uma amostra já foi exibida nas Comissões Permanentes, em que os vereadores oposicionistas perderam as presidências das comissões de Direitos Humanos e de Saúde. Das 23 comissões existentes, a oposição vai presidir as comissões da Mulher, Relações Internacionais e de legislativa participativa.
Apesar das dificuldades, o vereador Wagner Romão (PT) considera que é preciso fazer uma distinção da situação. Ele aponta que partidos de direito e de apoio ao governo Dário Saadi contam com parlamentares radicais e de extrema direita. Mas existem quadros com capacidade de diálogo.
Gustavo Petta (PCdoB) porém, tem uma visão mais cética. Para ele, o procedimento dos partidos de direita na formulação das comissões permanentes demonstram que a oposição terá que ficar atenta.
Na visão de Fernanda Souto (PSOL), os vereadores oposicionistas têm condições de atenderem às expectativas formuladas pela sociedade.
Além de Gustavo Petta, Wagner Romão e Fernanda Souto, a bancada de oposição tem ainda as vereadoras Guida Calixto e Paolla Miguel, do Partido dos Trabalhadores e Mariana Conti, que foi a mais votada da última eleição com 14.356 votos.
Fotografia: Reprodução / Câmara Municipal de Campinas
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