O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou este ano uma lei que determina o incentivo por parte do poder público à parentalidade positiva.
A também chamada educação parental visa a prevenção da violência contra crianças e adolescentes, a partir de projetos e atividades que devem ser desenvolvidos pelos estados e municípios.
Além das brincadeiras, a educação parental engloba conceitos como a saúde mental, alimentação saudável, apoios psicológicos e pedagógicos, entre outros.
Stella Azulay é educadora parental e especialista em relacionamentos. Segundo ela, o papel deste profissional é auxiliar pais e responsáveis na criação da criança, independente do ambiente em que ela está inserida.
Segundo o texto aprovado, os projetos de parentalidade positiva devem dar às crianças autonomia para que sejam capazes de desenvolver habilidades cognitivas e neurológicas.
Apesar da educação parental ser em sua maioria, de responsabilidade das autoridades governamentais, outras entidades e órgãos corporativos também podem contribuir para a construção de uma relação mais harmônica entre pais e filhos.
A ideia é defendida por Stella Azulay ao afirmar que para o funcionamento da sociedade no futuro, é preciso investir em cidadãos educados e que possuem ferramentas de inteligência emocional mais aperfeiçoadas.
A especialista alerta para que pais e responsáveis sejam capazes de identificar as necessidades das crianças para enfrentarem os desafios de maneira pacífica.
Na prática, as discussões sobre a educação parental se dissolvem em conceitos para serem aplicados nas escolas dentro das disciplinas do ensino básico.
Ainda não há prazo para a educação parental ser implantada no currículo das escolas.
Fotografia: Tomaz Silva/Agência Brasil
Leia e ouça também:
Estagiária
Estagiária