Você já ouviu falar em “anosmia”? Este é o nome dado à condição clínica em que o paciente perde o olfato, ou seja, toda a sua capacidade de sentir cheiros.
Pesquisas demonstram que perder o olfato pode ser um sinal da manifestação de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Parkinson e o Mal de Alzheimer. Tais condições provocam alterações em muitos setores do cérebro, incluindo o olfato.
Esse estado, que se tornou mais comum como um dos sintomas da covid-19, preocupa a classe médica que se articula para encontrar formas de contorná-lo. Um estudo de 2022 demonstra que 5% dos sobreviventes da covid-19 desenvolveram problemas duradouros de paladar e olfato.
Mesmo com o término da pandemia, o estudo mostra que muitas pessoas ainda sofrem com essas condições: em todo o planeta, são ao menos 15 milhões com dificuldade para perceber odores e outras 12 milhões com dificuldades com o paladar.
Nesta segunda, 26, o Brasil Agora 1ª Edição discutiu esse assunto com o médico otorrinolaringologista e professor da UnB, Márcio Nakanishi, um dos líderes deste estudo; e com Cláudia Galvão, de uma startup que desenvolveu um dispositivo capaz de estimular, terapeuticamente, a recuperação da capacidade de sentir odores.
O device pode ser utilizado pelos moradores de Campinas, Americana e Nova Odessa para medir o nível do olfato e, assim, avaliar a saúde do nariz. As demandas podem ser feitas pelo WhatsApp, (11) 99762-4080.
Clique no player para ouvir a entrevista na íntegra.
Entrevista conduzida pelo jornalista Thiago Varella | Fotografia: Reprodução / Acervo Pessoal
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