A febre maculosa é uma doença infecciosa, causada pela bactéria Rickettsia, que circula há mais de 20 anos em Campinas, e por isso a região é considerada endêmica.
O hospedeiro mais conhecido da febre maculosa é a capivara. Além dela, outros roedores menores, cavalos e cães também podem ser alvos do carrapato-estrela.
A transmissão acontece por meio da picada e uma vez infectado, o animal silvestre cria uma resistência à doença sem apresentar qualquer sintoma.
A professora de Biologia, Rosangela Oliveira, explica que entre as medidas de combate à febre maculosa está o controle de carrapatos.
Ela reforça que apesar de nem todas as capivaras estarem infectadas com o carrapato-estrela, ela é um animal silvestre e não pode ser manejado por qualquer pessoa.
Rosangela afirma que para haver contaminação da doença, é preciso que o carrapato-estrela esteja em contato com a pele há pelo menos quatro horas.
Caso uma pessoa o encontre, é preciso cuidado para não esmagá-lo pois há o risco dele espalhar as bactérias com a doença na lesão.
A professora reforça que para frequentar lugares considerados de risco para a doença é recomendado o uso de roupas claras e de mangas compridas e botas e além disso, fazer a auto inspeção quando retornar do local.
Rosangela esclarece ainda que a capivara é um hospedeiro da febre maculosa e portanto, quem a dissemina é o carrapato-estrela.
Qualquer caso de violência contra animais deve ser denunciado por meio do telefone 181.
Reportagem: Laura Saroa | Fotografia: José Cruz / Agência Brasil
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