A Prefeitura de Campinas assegura que o Plano Local de Ação Climática, lançado na semana passada, tem um cuidado especial com a questão da mobilidade e como o transporte coletivo pode auxiliar namelhoria do meio ambiente. Dados obtidos pelo poder executivo mostram que 60% dos poluentes responsáveis pelo efeito estufa vem por intermédio dos meios de transporte.
Desse total, a metade é gerada a partir do Aeroporto de Viracopos. Diante deste quadro, a própria prefeitura admite a necessária de uma dura intervenção. A bandeira abraçada é a eletrificação da frota de ônibus.
No processo de licitação que fracassou no ano passado, a meta era forçar as empresas vencedoras a adquirirem 265 ônibus elétricos. Mas o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), admitiu que o processo não teve êxito. O prefeito assegurou que uma saída está sendo buscada para viabilizar a chegada dos ônibus elétricos em grande quantidade na cidade.
Integrante da bancada oposicionista na Câmara de Vereadores, o parlamentar Paulo Bufalo (PSOL) considera que as justificativas dadas pelo prefeito não convencem. Para ele, falta contundência política para enfrentar os empresários de ônibus e fazer valer o Plano Local de Ação Climática.
Para viabilizar o aumento da quantidade de ônibus elétricos, o vereador do PSOL acredita que a frota reguladora é a melhor saída. O sistema de transporte público de Campinas conta atualmente com 906 ônibus. Deste total, 13 são elétricos e estão em circulação desde 2018.
Fotografia: Reprodução / Transurc
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