Moradores e comerciantes do Jardim Proença, em Campinas, estão divididos sobre o início das obras do piscinão antienchentes, na Praça de Esportes do Paranapanema.

Apesar de reconhecerem a importância do projeto para sanar um problema antigo da região, eles reclamam da falta de detalhamento sobre como a vida no bairro será afetada.

Na semana passada, casas e lojas foram informadas que o trânsito no perímetro entre a Avenida Arlindo Joaquim de Lemos e as ruas Roberto Gomes Pedrosa e Joaquim Roberto de Azevedo Marques, deve ficar restrito ao acesso local até o começo de agosto.

O empresário Rodrigo está preocupado com a perda de movimento, e reclama do curto espaço entre a comunicação da obra e o início dos serviços, na segunda-feira, 3 de fevereiro.

Já a dona Cleusa reclama que os moradores da região, que dependem da circulação de carros, não tiveram acesso ao plano de obras. 

Ela ressalta que os serviços devem prejudicar a chegada dos fiéis que frequentam as missas na Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

As obras do piscinão vem sendo realizadas pelo Consórcio JDPF, que reúne quatro empreiteiras vencedoras da licitação para os serviços.

Nós procuramos uma delas, a Jofege, mas não conseguimos retorno.

Também procuramos a Secretaria Municipal de Infraestrutura para pedir uma posição. Em nota divulgada, a pasta informa que os moradores de oito imóveis afetados pelas obras foram avisados com dez dias de antecedência.

A Secretaria de Infraestrutura nega que haja impacto para eles, e afirma que os moradores estão com acesso local liberado.

A Prefeitura também informa que os frequentadores da Paróquia Nossa Senhora Aparecida têm acesso liberado e podem acessar o trecho até a porta da Igreja. A Administração confirma a expectativa de extensão das obras até o mês de agosto.

O piscinão da Princesa d’Oeste tem custo estimado de R$ 205 milhões e prazo de conclusão para julho de 2027.

Fotografia: Valentina Sclauser

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