Com a chegada do outono e as temperaturas mais baixas, o diagnóstico de doenças respiratórias em crianças na faixa etária dos zero aos cinco anos, aumenta e os pais e responsáveis devem ter cuidado ao levá-las até um hospital.
Na última sexta-feira, 12, a ocupação de leitos infantis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na enfermaria em Campinas atingiu a sua capacidade máxima.
Na Unicamp, por exemplo, os 22 leitos disponíveis para esse tipo de atendimento já estão ocupados. O mesmo cenário se encontra na Rede Mário Gatti, onde 29 crianças estão internadas.
A coordenadora técnica da Área da Criança e Adolescente, Andréa Maria Campedelli Lopes, explica que as crianças ficam muito vulneráveis a essas doenças por não terem um sistema imunológico 100% formado e completo.
Na lista das principais doenças respiratórias que atingem essa faixa etária, está a gripe, causada pelo vírus da Influenza, a bronquiolite e pneumonia.
Andréa Lopes descreve alguns dos sintomas que dão um sinal de alerta aos pais e responsáveis, de que algo não está normal na saúde dos pequenos.
Apesar da natural preocupação, a coordenadora deixa claro que se a criança já tiver algum tipo de acompanhamento ou medicação adequada indicada para essas ocasiões, não há necessidade imediata de levá-la em um hospital.
Pelo contrário, ela orienta que as crianças, mesmo que com sintomas leves, não sejam expostas a outras doenças que podem acometer elas, caso estejam em uma unidade hospitalar.
Entre as recomendações para se evitar essas doenças respiratórias estão manter o ambiente limpo e arejado, evitar locais fechados e com pouca ventilação, higienizar as mãos e ficar atento para manter a carteirinha de vacinação atualizada.
Fotografia: Marcelo Casal / Agência Brasil
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