Um levantamento realizado no início de setembro, com 48 instituições integrantes da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), mostrou que os atrasos de pagamentos das operadoras de planos de saúde para os hospitais já alcança a marca dos R$ 2,3 bilhões.
O dado considera apenas os dados de 48 dos 120 hospitais associados à Anahp, projeta que o cenário pode ser ainda mais grave.
Uma outra pesquisa, da Associação Brasileira de Planos de Saúde mostra que, em 2022, as operadoras registraram prejuízo operacional de R$ 10,7 bilhões.
Para a especialista em Gestão de Saúde, Mara Machado, a origem do problema está na dificuldade de custear as operações do setor, que lida ao mesmo tempo com o seu alto custo e os desperdícios.
A especialista opina que o momento é favorável para que o cliente do plano de saúde cobre por melhores serviços prestados pelas operadoras.
Mara Machado também avalia que a relação entre os serviços públicos e privados em Saúde, precisa ser revista no Brasil, especialmente para garantir que os mais pobres também possam usufruir dos serviços particulares.
Segundo a Associação Brasileira dos Planos de Saúde, de janeiro a junho deste ano, o prejuízo operacional das operadoras já alcançou os R$ 4,3 bilhões.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Reprodução / HUB
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