Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados pelo Ministério da Saúde, indicam que o Brasil já registra mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue.
O relatório, atualizado na última segunda-feira, 11, também traz a confirmação de mais 390 óbitos pela doença e outros 854 que estão sob investigação.
A alta dos casos de dengue preocupa a população em diversos aspectos e faz com que aumente a procura em hospitais e laboratórios por testes para descartar ou confirmar o diagnóstico.
Por outro lado, os planos de saúde também enfrentam uma alta na demanda e estão passando por dificuldades de atender os assessorados para a realização desses testes, e na maioria das vezes, os pedidos são negados.
É o que explica o advogado especialista em direito de saúde e direito público, Thayan Fernando Ferreira.
Pela lei brasileira, os planos de saúde são obrigados a cobrir os exames Antígeno NS1, a sorologia Elisa e os chamados testes rápidos.
Em relação à cobertura de outros exames, o advogado lembra que cada plano trabalha com um tipo de convênio.
Por isso, Thaynan reforça que é importante que o segurado conheça as diretrizes do plano que está contratando para saber se tem direito ao reembolso, caso haja a necessidade de fazer um exame sem uma guia em mãos.
O paciente que encontrar alguma dificuldade ou descumprimento da cobertura do exame de teste para a dengue, deve primeiramente entrar em contato com a operadora.
Caso não resolva, uma reclamação na Agência Nacional de Saúde Suplementar, por meio de uma limiar, pode ser feita e como última saída, o caso é levado à justiça.
Fotografia: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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