A Polícia Federal deflagrou, na tarde da última segunda-feira, 13, em Indaiatuba mais uma etapa da Operação Illusio, que apura crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro no contrabando de cigarro.
Uma gráfica na cidade foi alvo das investigações e é suspeita de fabricar embalagens para os cigarros. No local, os policiais encontraram moldes para a confecção das caixas e maços.
A investigação é feita em conjunto com a Receita Federal e Ministério Público, que também investiga denúncias de trabalho análogo à escravidão.
De acordo com a PF, a quadrilha é chefiada por um empresário de Barueri, que pegava trabalhadores do Paraguai para trabalharem em fábricas clandestinas, na cidade de Divinópolis.
A distribuição dos cigarros falsos era feita em caminhões, em meio à cargas de calçados. Os trabalhadores foram resgatados pela Polícia Federal.
Além do contrabando de cigarros, a quadrilha também é investigada por tráfico de pessoas, falsificação e uso de documentos falsos, crime contra os registros de marcas e lavagem de dinheiro.
A pena para esses crimes variam de quatro a dez anos de reclusão.
Foram realizados 59 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Pará e Amazonas.
Fotografia: Polícia Federal / Divulgação
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