Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, 8, no Palácio dos Jequitibás, em Campinas, os 20 prefeitos da Região Metropolitana de Campinas definiram uma série de medidas conjuntas de combate a dengue. A intenção é se prevenir em relação ao aumento de casos em todos os municípios.

Após o encontro, os prefeitos anunciaram a implementação o de sete medidas contra a doença. A primeira medida será realização de mutirões nas cidades, além da instalação de um Comitê Metropolitano da Dengue. O organismo será instalado em Campinas e fará o monitoramento da epidemia para a tomada de decisões.

Além disso, será realizada uma mobilização de lideranças religiosas, empresariais e das imobiliárias com a meta de multiplicar a conscientização sobre o perigo de se permitir o aumento de focos do mosquito.

Os prefeitos se comprometeram a reforçar as ações de combate aos focos de mosquitos nas divisas das cidades. Outra decisões adotada será utilização da telemedicina para o acompanhamento dos pacientes e a solicitação do exército para auxiliar as equipes a entrarem nas casas para verificação dos focos. Outra reivindicação será de encaminhar ao Ministério da Saúde o pedido de mais vacinas contra a doença.

O presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região  Metropolitana de Campinas e prefeito de Jaguariúa, Gustavo Reis, disse que o quadro é delicado e requer medidas urgentes e efetivas.

O presidente do Conselho de Desenvolvimento aproveitou a entrevista coletiva após a reunião para justificar a reivindicação por um lote maior de vacinas para a Região Metropolitana de Campinas.

Para o prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), existem motivos mais do que suficientes para acreditar de que a ação conjunto dos municíios dará resultados efetivos.

O prefeito campineiro disse que é preciso critério e cuidado para utilizar alguns expedientes como a decretação do estado de emergência.

Além de Campinas, as cidade de Jaguariúna e Pedreira já trabalham sob estado de emergência na Região Metropolitana.

Fotografia: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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