A Residência Inclusiva de Campinas, conhecida como “Renascer”, deve ganhar novas instalações em breve.
A construção de um novo espaço foi anunciada em uma coletiva de imprensa realizada na Prefeitura, na última quinta-feira, 20.
A nova estrutura vai funcionar na antiga base da Guarda Municipal, no Parque Itália, e vai permitir dobrar o número de vagas ofertadas em residências inclusivas em toda a cidade, que vão passar de 30 para 60.
Deste total, 10 são da Residência Renascer, 20 da Associação Pestalozzi de Sumaré, e 30 pa Associação Beneficente Cisne.
A casa de acolhimento, que atende pessoas com deficiência que perderam vínculos com a família, vai ser revitalizada como uma contrapartida da Construtora Patriani.
A empresa desenvolveu um Estudo de Impacto de Vizinhança, para a construção de um de seus novos prédios da cidade. O documento gerou um Termo de Acordo e Compromisso, que se comprometeu a fazer a devolutiva na reforma da Residência Renascer.
A secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Vandecleya Moro, comentou que a nova residência inclusiva vai reforçar o atendimento feito pelo Centro de Referência da cidade.
O custeio da construção e da operação de residências inclusivas é regulamentado pelo SUAS, Sistema Único de Assistência Social, que é gerenciado pela União, pelos estados e municípios.
Apesar de a reforma da Residência Renascer ser uma contrapartida com uma construtora, o prefeito de Campinas, Dário Saadi, cobrou que o cofinanciamento do Suas seja revisto.
A construção da nova sede da Residência Renascer deve ter cerca de 700 metros quadrados, e tem um valor estimado em mais de R$ 1,5 milhão.
Destes, cerca de R$ 330 mil devem ser investidos em equipamentos adaptados e acessíveis, além de dormitórios individuais.
A previsão inicial é de que a obra seja entregue em novembro de 2024.
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