O vandalismo contra o patrimônio público continua a ser notícia em Campinas.
No trânsito, o ataque registrado no último dia 29 de março contra dois radares recém-instalados na Avenida Camucim, no distrito do Ouro Verde, voltou a prejudicar o controle de velocidade no cruzamento com a Rua Renê Descartes, no Jardim Marajó.
Um dos equipamentos foi derrubado junto ao canteiro central, e acabou inutilizado. A outra máquina, no sentido oposto, não chegou a tombar, mas terá de passar por um recondicionamento de estrutura.
O segundo caso recente é da Praça Carlos Gomes, onde um monumento em homenagem à fundação do Guarani Futebol Clube, também não conseguiu vencer as primeiras 24 horas pós-inauguração, e foi pichado.
Exemplos de como o desrespeito a dispositivos que pertencem à comunidade, prejudicam bens comuns e geram desperdício de dinheiro público.
O presidente da Emdec, Vinícius Riverete, reitera que os equipamentos hoje destruídos, são resultado de demandas da própria população, com eficácia para a segurança de trânsito comprovada por diversos indicadores.
E o assunto movimenta o Poder Legislativo. Na sessão da última quarta-feira, dia 3 de abril, os vereadores de Campinas aprovaram, em primeira votação, a proposta de aumentar a multa para pichadores e vândalos na cidade, para 2000 UFICs, o equivalente a R$ 9 mil.
A proposta também sugere a adoção do mecanismo da “Denúncia Premiada”, ou seja, oferecer uma recompensa para quem denunciar a identidade do infrator.
O autor do texto, o vereador Paulo Gaspar (Novo) destaca que todo equipamento público danificado, acaba sendo pago pela própria população.
Atualmente, o vandalismo contra o patrimônio público é crime previsto no Artigo 163 do Código Penal que prevê detenção de seis meses a três anos.
Fotografia: Emdec / Prefeitura de Campinas
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