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8 de fevereiro de 2024

Prefeitura intensifica o calendário de obras públicas, mas gera críticas

Vereadores apontam que os serviços têm um caráter eleitoreiro por parte do prefeito

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Após sancionar no final do ano passado, um orçamento de R$ 9,3 bilhões, o prefeito de Campinas (SP), Dário Saadi (Republicanos), realiza uma guerra contra o tempo. Sua missão é viabilizar a entrega de um calendário de obras que lhe dêem visibilidade no periodo eleitoral a partir de agosto e que também sirva como vitrine para as comemorações dos 250 anos de Campinas no dia 14 de julho.

Durante o trajeto político, existe um obstáculo, que é de fazer mais com menos. Das 26 secretarias e departamentos do poder público municipal, dez terão redução de recursos para este ano. Mesmo assim, o mandatário campineiro afirma que este cenário não atrapalha os seus planos.

Para ele, se existisse compreensão sobre o ritmo e andamento da máquina pública não existiriam acusações a respeito de uso eleitoral das obras que serão inauguradas nos próximos meses.

Mas a postura do prefeito recebe resistência. Integrante da bancada de oposição, a vereadora Mariana Conti (PSOL), que o pacotão de projetos e obras do atual prefeito representa um retrocesso na cidade.

Pelo orçamento aprovado no ano passado pela Câmara Municipal, as áreas com os maiores orçamentos serão as pastas da saúde, educação, previdência dos servidores e serviços públicos. Já o gabinete do prefeito custará aos cofres públicos o valor de R$ 70,9 milhões.

 

 

Fotografia: Arquivo / PMC


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Elias Aredes

Elias Aredes

Jornalista

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