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10 de setembro de 2024

Reforma do “Pátio dos Leões” deve criar novo centro cultural

PUC-Campinas deve arcar com parte do valor das obras, estimada em cerca de R$ 86 milhões

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Um dos mais tradicionais prédios do Centro de Campinas e desativado há cerca de cinco anos, deve ganhar uma grande reforma em breve.

Um evento realizado pela PUC-Campinas na última segunda-feira, 9, marcou o lançamento do projeto de restauração do Solar do Barão de Itapura, popularmente conhecido como o “Pátio dos Leões”.

Símbolo da elite cafeeira, o casarão existe há 141 anos, quando foi moradia de Joaquim Policarpo Aranha, o “Barão de Itapura”, antes de ser transferido à Sociedade Campineira de Educação e Instrução.

A solenidade desta segunda-feira marcou a entrega, da Prefeitura de Campinas à Reitoria da PUC, do chamado “Certificado de Potencial Construtivo de Bem Tombado”. 

O documento autoriza que sejam feitas intervenções estéticas no prédio, que é tombado desde a década de 1980 pelos Conselhos de Patrimônio Histórico estadual o Condephaat, e municipal, o Condepacc.

Um dos beneficiados com a reforma do local deverá ser o curso de Direito da PUC-Campinas, que pode ganhar um novo espaço para a sua pós-graduação. O diretor da Faculdade de Direito, professor Francisco Rossi, comenta o otimismo com a revitalização do prédio.

Parte do custeio da restauração será feito por meio da Lei Rouanet, do Governo Federal, da qual a PUC-Campinas já tem autorização para captar cerca de R$ 48 milhões. Outra parte virá da comercialização do valor de potencial construtivo do casarão, estimado em R$ 38 milhões.

Segundo a Reitoria, o novo Solar também deve abrigar o Museu Universitário PUC-Campinas, o Centro Cultural e Social, o Núcleo de Formação e Empreendedorismo Cultural e Artístico; além de um polo de realização de exposições e eventos.

O Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom João Inácio Müller, reflete sobre o significado da revitalização do novo espaço.

A previsão inicial é de que, se houver êxito e agilidade na captação dos recursos, a obra de restauração seja concluída em quatro anos.

 

 

Fotografia: Laura Saroa


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Kevin Kamada

Kevin Kamada

Jornalista

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