Um dos mais tradicionais prédios do Centro de Campinas e desativado há cerca de cinco anos, deve ganhar uma grande reforma em breve.
Um evento realizado pela PUC-Campinas na última segunda-feira, 9, marcou o lançamento do projeto de restauração do Solar do Barão de Itapura, popularmente conhecido como o “Pátio dos Leões”.
Símbolo da elite cafeeira, o casarão existe há 141 anos, quando foi moradia de Joaquim Policarpo Aranha, o “Barão de Itapura”, antes de ser transferido à Sociedade Campineira de Educação e Instrução.
A solenidade desta segunda-feira marcou a entrega, da Prefeitura de Campinas à Reitoria da PUC, do chamado “Certificado de Potencial Construtivo de Bem Tombado”.
O documento autoriza que sejam feitas intervenções estéticas no prédio, que é tombado desde a década de 1980 pelos Conselhos de Patrimônio Histórico estadual o Condephaat, e municipal, o Condepacc.
Um dos beneficiados com a reforma do local deverá ser o curso de Direito da PUC-Campinas, que pode ganhar um novo espaço para a sua pós-graduação. O diretor da Faculdade de Direito, professor Francisco Rossi, comenta o otimismo com a revitalização do prédio.
Parte do custeio da restauração será feito por meio da Lei Rouanet, do Governo Federal, da qual a PUC-Campinas já tem autorização para captar cerca de R$ 48 milhões. Outra parte virá da comercialização do valor de potencial construtivo do casarão, estimado em R$ 38 milhões.
Segundo a Reitoria, o novo Solar também deve abrigar o Museu Universitário PUC-Campinas, o Centro Cultural e Social, o Núcleo de Formação e Empreendedorismo Cultural e Artístico; além de um polo de realização de exposições e eventos.
O Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom João Inácio Müller, reflete sobre o significado da revitalização do novo espaço.
A previsão inicial é de que, se houver êxito e agilidade na captação dos recursos, a obra de restauração seja concluída em quatro anos.
Fotografia: Laura Saroa
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