A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo busca reforçar a “Busca ativa”, para evitar a evasão escolar dos 3,5 milhões de estudantes da rede estadual de ensino.
A nova resolução, responsável por formalizar as regras que devem ser seguidas pelas escolas, foi publicada no início deste mês.
Ela prevê que as ações da Busca Ativa sejam obrigatórias a partir de três faltas consecutivas e não justificadas do aluno.
A Dirigente de ensino, da Regional Campinas Oeste, Patrícia Adolf Lutz, explica que a partir desse momento, o contato com a família do aluno é feito para saber os motivos e caso necessário, acionar a rede protetiva.
De acordo com a Secretaria estadual de educação de São Paulo, os professores têm à disposição duas ferramentas para o controle de frequência do aluno.
São eles, o Diário de Classe e o Painel de Aluno Presente. Além deles, segundo Patrícia Lutz, a escola também conta com os colegiados internos auxiliares para debater as ações individuais para trazer o aluno de volta à escola.
Caso todas as ações da “Busca Ativa” se esgotarem, a escola pode fazer o uso do dispositivo do “Não Comparecimento”, depois de 15 dias de faltas consecutivas.
Ele permite informar a interrupção dos estudos e os prejuízos causados com tal, com a devida ciência e envolvimento da família do estudante.
Se o aluno decidir voltar a frequentar a escola, essa por lei, tem a função de promover seu acolhimento e reintegração no ambiente para a continuação do aprendizado.
Fotografia: Gabriel Jabura / Agência Brasília
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