Trabalhadores de pelo menos 81 unidades ligadas ao Centro Paula Souza, entre ETECs, as Escolas Técnicas do Estado; e as FATECs, as Faculdades de Tecnologia Estaduais, aderiram à greve da categoria iniciada nesta terça-feira, 8.
A paralisação foi decidida em assembleia do Sinteps, o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, no último dia 2.
Os trabalhadores elencam pelo menos quatro eixos de reivindicações: o reajuste salarial, a revisão do plano de carreira, um bônus por gratificação e a manutenção do funcionamento de unidades do Centro Paula Souza em todo o Estado.
Membro da diretoria do Sinteps e servidor-administrativo na ETEC Pedro Ferreira Alves, de Mogi Mirim, Rafael Macedo destaca que o principal questionamento dos trabalhadores é mesmo sobre a questão salarial.
Macedo questiona o fato de os trabalhadores do Centro Paula Souza, não terem a mesma política de reajustes salariais dos servidores públicos de outras instituições liagadas ao governo paulista, como a USP, a Unesp e a Unicamp.
Rafael Macedo relata que a frágil política de reajustes salariais prejudica, até mesmo, a permanência de professores no quadro de funcionários do Centro Paula Souza.
Em atendimento a parte da demanda do movimento grevista, no último dia 11 de julho, o governo do estado promulgou uma lei complementar que concede reajuste de 6% aos servidores do CPS.
Com isso, o valor da hora-aula inicial dos professores das ETECs passou de R$ 20,19 para R$ 21,40.
Já no caso dos professores do ensino superior nas FATECs, o valor da hora-aula inicial passou de R$ 34,13 para R$ 36,18.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Studio Formatura / Agência Brasil
Leia e ouça também: