Famílias de classe B estão em primeiro lugar na intenção de gastos, com cerca de R$ 1.014 bilhão até o final do ano

Uma nova sinalização da reação da economia na Região Metropolitana de Campinas é que os moradores começam a priorizar viagens de passeios, turismo, hospedagens, alimentação e aquisição de passagens.

Os dados estão presentes na pesquisa feita pelo IPC Maps e que detectou a possibilidade dos gastos com esses itens para 2023 alcançarem o valor de R$ 2.163 bilhões.

No ano passado, estes itens geraram recursos de R$ 1.970 bilhão. A alta é de 9,8% ao comparar o ano de 2022 e 2023.

O estudo aponta que o maior volume de gastos com viagens e hotéis deverá se concentrar entre as famílias de classe B, com R$ 1.014 bilhão até o final do ano.

A classe C aparece na segunda colocação de intenção de gastos, com R$ 496,566 milhões. Na classe A, os gastos devem ser de aproximadamente R$ 428,224 milhões. Nas classes D e E o patamar deve ser de R$ 31.514 milhões.

De acordo com o empresário do ramo de hotéis, Eduardo Porto, alguns fatores foram responsáveis pela construção deste cenário.

Para ele, o resultado pode ser melhorado caso as classes mais abastadas resolvam aumentar os seus gastos.

Outro requisito que aumento o otimismo no setor de hotéis é que com a retomada dos eventos corporativos e a volta dos shows presenciais, a capacidade de ocupação dos hotéis encontra-se acima de 60%.

Reportagem: Elias Aredes | Fotografia: Fernando Frazão / Agência Brasil

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