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14 de fevereiro de 2024

Sorotipos 2 e 3 da dengue acendem sinal de alerta para nova epidemia

Tipos que não circulavam na metrópole podem potencializar surgimento de casos graves

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A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na última quarta-feira, 7, o reaparecimento dos sorotipos 2 e 3 da dengue, que não circulavam na metrópole desde 2021 e 2009, respectivamente.

As confirmações são de três moradoras da cidade que foram atendidas em hospitais particulares, e tiveram amostras sanguíneas coletadas e analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Todas evoluíram para a cura.

Para entender exatamente o que significa a reintrodução de um sorotipo diferente da dengue, a reportagem da Rádio Brasil conversou com a assessora técnica do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde), Priscilla Pegoraro.

A especialista detalha que contrair dengue de um sorotipo diferente, pode ser entendido como uma “reinfecção”, já que muitas pessoas ainda não possuem anticorpos para esses tipos diferentes da doença.

Priscilla alerta que o reaparecimento dos sorotipos 2 e 3, e o surgimento de casos mais graves, pode pressionar a demanda por leitos nos hospitais.

Priscilla Pegoraro reforça a importância das medidas preventivas ao controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Segundo balanço parcial divulgado até a última quinta-feira, dia 8 de fevereiro, Campinas registrava ao menos 2.380 casos confirmados da dengue, sem mortes associadas.

 

Fotografia: Reprodução/Pixabay


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Kevin Kamada

Kevin Kamada

Jornalista

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