O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região pagou R$ 6,5 bilhões aos reclamantes em 2024. O valor é a maior cifra registrada desde sua criação, em 1986.
Desse valor, R$ 3,05 bi foram provenientes de processos encerrados por intermédio de conciliação. O valor de R$ 1,51 bi foi gerado pela execução. O Tribunal detectou que R$ 1,94 bi foi pago espontaneamente.
No ano passado, o Tribunal da 15ª região batido o recorde histórico, com a distribuição de R$ 5,38 bi. Ao fazer a comparação dos dois anos, em 2024 o TRT-15 apontaram alta de 20,81%. Os dados, divulgados pela Coordenadoria de Estatística e Pesquisa do Tribunal com base no Sistema e-Gestão do Judiciário Trabalhista, apontam alta de 20,81%.
O impacto desse volume de recursos demonstra a relevância da Justiça do Trabalho também como agente impulsionador da economia, de acordo com a presidente do TRT-15, a desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockman.
Segundo a presidente do TRT-15, a predileção pela conciliação não pode ser esquecido na construção destes números.
Em 2024, os juízes de primeiro grau, auxiliados pelos servidores, solucionaram 285.101 ações na fase de conhecimento, 10,6% a mais do que no ano anterior. Em 2023, o TRT-15 registrou a finalização de 257.854 processos.
De cada 100 processos solucionados no primeiro grau em 2024, 62 foram por intermédio de sentenças proferidas por juízes titulares e substitutos, com pedidos julgados procedentes, procedentes em parte, improcedentes ou extintos, seja com e sem exame de mérito.
Outros 38 decorreram da política de conciliação do Tribunal, com acordos firmados entre patrões e empregados, e homologados pelos magistrados.
Fotografia: Reprodução / Denis Simas/TRT-15
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