União de esforços de algumas das principais entidades da sociedade civil campineira, em favor do enfrentamento à violência contra a mulher.
Este é o protocolo “Ninguém se Cala”, firmado entre o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público do Estado de São Paulo nesta quarta-feira, 3, na sede do TRT–15, o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.
O foco da iniciativa é ser um complemento ao protocolo “Não se Cale”, já implementado em âmbito nacional.
Mas na terra do dérbi mais famoso do futebol brasileiro, a iniciativa deve ter, como principal estratégia, utilizar a estrutura dos painéis informativos do Brinco de Ouro da Princesa e do Majestoso para divulgar mensagens de conscientização.
Em um ambiente majoritariamente masculino, como o futebol, o presidente do TRT-15, o desembargador Samuel Hugo Lima, destaca que o potencial da mensagem pode ser amplificado, especialmente nas categorias de base.
Levantamentos recentes mostram que o avanço do número de novos casos de violência contra a mulher fizeram o Brasil alcançar o quinto lugar global no ranking de feminicídios.
Quando considerados os casos de assédio, pesquisas recentes mostram uma realidade praticamente estratificada: 66% das mulheres relatam terem sido vítimas de alguma forma de assédio.
A coordenadora do Ministério Público do Trabalho, Danielle Olivares Corrêa, frisa que as ações desenvolvidas no estado de São Paulo, terão interação direta com outras ações desenvolvidas pelo MP nacional.
A cerimônia de assinatura do protocolo também contou com a presença do reitor da Universidade Estadual de Campinas, Antônio José de Almeida Meirelles.
A instituição que esteve representada em uma mesa de debates sobre o tema, com a coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu”, a professora Anna Bentes.
Fotografia: Divulgação / TRT-15
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