O trimestre móvel dezembro, janeiro e fevereiro pode ser marcado por um volume de chuvas menor do que a média para o período na Região Metropolitana de Campinas.
A projeção é do prognóstico de chuvas elaborado pelo Cepagri da Unicamp, com base em projeções feitas pelo Centro Europeu de Previsão Meteorológica a Médio Prazo.
O levantamento europeu indica que a tendência de chuvas nesses meses pode ficar ligeiramente abaixo da média, mas que ainda não é possível prever com que frequência e com quais volumes esses eventos devem acontecer.
É o que explica o meteorologista Bruno Bainy, do Cepagri da Unicamp.
Bainy tranquiliza e diz que os efeitos não devem ser diretamente sentidos. Contudo, o déficit no Verão Meteorológico pode ser difícil de ser recuperado nas demais estações do ano.
Com a projeção de menos chuvas, a preocupação gira em torno da situação dos mananciais que abastecem as cidades da região.
Paulo Tinel, que é coordenador-adjunto da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico, do Comitês PCJ – grupo que reúne os rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – afirma que o cenário é tranquilo, em razão da estrutura de reserva e compartilhamento da água produzida por várias fontes no estado.
O especialista defende que o assunto segurança hídrica não seja pautado de forma isolada, e estimule uma cultura permanente de vigilância sobre o fornecimento de água.
O Cepagri da Unicamp ressalta que a caracterização mais detalhada e em perspectiva diária, de qualquer previsão do tempo, só é confiável nas projeções com horizonte de até três dias.
A previsão diária fornecida pelo Cepagri pode ser consultada no endereço WWW.CPA.UNICAMP.BR.
Fotografia: Mauricio de Almeida / TV Brasil
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