Um drama silencioso, mas que deixa profundas marcas no indivíduo afetado, impacta de 0,6% a 3,6% da população mundial, de acordo com estudos variados sobre a doença.
Trata-se da tricotilomania, o hábito de arrancar pelos de alguma parte do corpo. Na maior parte dos casos, o cabelo é a principal área afetada.
A médica dermatologista, Paula Sian Lopes, explica que a condição é provocada por uma compulsão, ou seja, algo que pode estar ligado a questões emocionais como o estresse e a ansiedade.
Além dos problemas emocionais, ficam também os sinais aparentes da tricotilomania, como as cicatrizes na pele. É o que a doutora Paula explica.
A dermatologista explica que a principal missão da especialidade acaba sendo o acolhimento, para só então o caso ser encaminhado a especialistas na questão emocional, como a psicologia e a psiquiatria.
O tratamento multidisciplinar para a tricotilomania pode ser feito por meio do serviço particular, nas clínicas, mas as especialidades também estão disponíveis no Sistema Único de Saúde.
Em todo o Brasil, o paciente pode obter mais informações sobre como marcar uma consulta na sua cidade por meio do Disque Saúde, no telefone de ligação gratuita 160.
Fotografia: DALL-E / Conteúdo gerado por Inteligência Artificial
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