Uma pesquisa divulgada em julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que o número de famílias endividadas voltou a subir, e atingiu 78,5% delas no país.
E a renegociação de dívidas definitivamente entrou na pauta dos brasileiros nas últimas semanas.
Desde o início de outubro, o assunto vem sendo pautado em uma série de ações de governos, tanto federal como estaduais e municipais, no sentido de facilitar o pagamento ou até mesmo o perdão dos débitos.
Um dos objetivos de iniciativas desse tipo é o de reabilitar o poder de compra do consumidor, e reaquecer a economia que ainda se recupera do recuo das restrições da pandemia.
Mas depois de quitar as dívidas, qual será o melhor caminho para não voltar a ser refém da inadimplência?
O especialista em gestão financeira, Rogério Brandão, orienta que a pessoa tenha um planejamento de até três meses, com a separação das despesas obrigatórias e das de lazer.
Dados do Banco Central apontam que em junho do ano passado, pelo menos 84 milhões de clientes de cartões de crédito possuíam algum saldo devedor, ou seja, algum valor pendente de pagamento, em atraso ou não.
Brandão afirma que, além de planejar a capacidade de gastar e pagar, o consumidor não precisa se desfazer dos cartões de crédito, mas estar atento aos programas de benefícios.
Uma das ferramentas para a consulta de contas e dívidas ligadas ao seu CPF ou CNPJ é o sistema Registrato, oferecido gratuitamente pelo Banco Central.
A plataforma está disponível no endereço www.registrato.bcb.gov.br.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
Leia e ouça também:
Jornalista
Jornalista