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Um dos marcos da região central, a Catedral Metropolitana agora se tornará, oficialmente, um edifício de propriedade da Arquidiocese de Campinas.
O pedido foi formalizado em uma reunião conjunta entre a Prefeitura e a Cúria Metropolitana no último dia 21 de agosto. O principal objetivo é viabilizar novas formas de captação de recursos para concluir a reforma do edifício, que é tombado como patrimônio histórico.
Na reunião na Prefeitura, foram formalizados a inscrição de uma ata notarial por usucapião. Em outras palavras, a Arquidiocese solicita o reconhecimento de posse, que é previsto em lei, por cuidar de todo o terreno da Catedral há mais de 15 anos, que é o tempo legal mínimo para pedidos desse tipo.
Carlos Fernando Brasil Chaves, tabelião do 7º Cartório de Notas de Campinas, que auxilia na intermediação do pedido, explica que a construção da Catedral antecedeu até mesmo o início dos registros imobiliários na cidade.
O secretário municipal de Justiça, Peter Panutto, explica que a Prefeitura para que, além do terreno, o prédio da Catedral também seja incluído na matrícula imobiliária.
O padre Caio Augusto de Andrade, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição – a Catedral Metropolitana de Campinas – destaca que a propriedade formal do terreno vai permitir novas formas de captação de recursos para a reforma das instalações do prédio.
A Catedral Metropolitana de Campinas foi inaugurada em 1883 e figura como um dos primeiros prédios da cidade, com um estilo neoclássico e construção em taipa de pilão.
Em 2014, a tradicional cor branca do edifício, que se manteve por 92 anos, começou a ser substituída pelos tons originais, em amarelo-ocre.
A pintura foi viabilizada por meio de recursos da Lei Rouanet, mas o montante liberado à época foi suficiente apenas para a restauração da fachada.
Fotografia: Laura Saroa
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