Nos 30 anos da moeda oficial do Brasil, o real deve ganhar uma versão oficial no mundo digital a partir do ano que vem.
O DREX, sigla de Digital Real X, foi apresentado pelo Banco Central no começo de agosto e tem previsão de lançamento até o final de 2024.
Segundo a instituição, essa nova moeda deve manter uma equivalência de um para um (1:1) com o real físico, e facilitar as transações que optarem por ser feitas por esse canal.
No entanto, muitos se perguntam de que forma isso pode afetar o nosso dia-a-dia comprando ou vendendo?
É o que conversamos agora com a advogada especialista em Direito Digital e sócia no escritório PECK, Lorena Botelho.
Lorena, afinal de contas, qual é a diferença entre as criptomoedas, que nós já conhecemos desde a criação do Bitcoin, e o novo DREX?
Nós também ouvimos falar bastante sobre essas moedas digitais como se fossem “ativos tokenizados”, mas o que é um “ativo tokenizado”?
E a pergunta que muitas pessoas querem saber… Qual vai ser a vantagem de alguém utilizar o DREX ao invés de fazer uma transferência em Real, via PIX, por exemplo?
Obrigado, Lorena Botelho, que é advogada especialista em Direito Digital, por suas informações.
Ainda sobre o DREX, o Banco Central projeta que os pagamentos da moeda digital devem acontecer por meio de versões eletrônicas e com segurança autenticada de documentos, similar ao que já acontece hoje por meio dos serviços oferecidos pela plataforma gov.br.
Reportagem: Kevin Kamada | Fotografia: Agência Brasil
Leia e ouça também: