Um levantamento feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar apontou que, desde 2017, R$ 27 bilhões foram gastos para cobrir custos de procedimentos médicos desnecessários e fraudes hospitalares.
Desse total, R$ 15 bilhões foram de fraudes e os outros R$ 12 bilhões, para pedidos de exames laboratoriais feitos de forma indevida.
A advogada especialista em Gestão de Saúde, Andrea Ferreira, destaca que no setor de saúde, os problemas estão mais concentrados nos reembolsos de valores e empréstimos de carteirinha de saúde para terceiros.
Andrea Ferreira afirma ainda que ações criminais desse tipo, trazem à população prejuízos que envolvem o desperdícios de recursos que poderiam ser usados para a melhoria e promoção da assistência.
No setor da saúde, o estudo revelou uma falha em relação aos mecanismos usados para fazer a averiguação e revisão de documentos processuais.
Sobre isso, a advogada acredita que é preciso haver um sistema mais eficiente para sanar riscos de fraudes, com a utilização de um mecanismo que tenha mais segurança.
No Brasil, mais de 50 milhões de pessoas utilizam a saúde suplementar como forma de obter serviços de assistência.
Reportagem: Laura Saroa | Fotografia: Marcelo Casal / Agência Brasil
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