Com a proposta de discutir de que forma as universidades pontifícias podem colaborar com a construção de uma cultura de paz e o cuidado com a casa comum, a PUC-Campinas realizou nesta quinta-feira, 7, a primeira edição do Colóquio “Fé, Ciência e Paz: Desafios Contemporâneos”.
Fundada em 1941, a PUC-Campinas se constitui como uma das maiores instituições no Brasil honradas com o título pontifício conferido pela Santa Sé.
Em sua trajetória, pelo menos 200 mil estudantes já passaram pelas carteiras da instituição, que hoje conta com cerca de 14 mil alunos distribuídos em 67 cursos de graduação, 10 programas de pós-graduação e dezenas de cursos de especialização.
Na Região Metropolitana de Campinas, também assume papel proeminente para a Saúde pública, por meio do Hospital PUC-Campinas, maior polo de atendimento do Sistema Único de Saúde, em uma área com cerca de seis milhões de habitantes.
O Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom João Inácio Müller, exaltou o papel da universidade ao longo de seus 83 anos de existência, como espaço promotor do diálogo entre a ciência e a fé.
O ponto central do colóquio foi a apresentação do prefeito para o Dicastério de Cultura e Educação, da Cúria Romana, José Tolentino Calaça de Mendonça.
O cardeal relembrou o texto da Constituição Apostólica “Veritatis gaudium”, do pontificado de Francisco, que evoca que as universidades ligadas à Igreja, assumam o papel de exercitar a ciência de forma interdisciplinar.
O cardeal também destacou que, embora seja um polo de relevância dentro da sociedade, cientistas e universitários devem incorporar a humildade aos seus ofícios.
O Colóquio “Fé, Ciência e Paz: Desafios Contemporâneos” segue com atividades diárias no auditório do Campus I da PUC-Campinas.
O evento também se insere nas comemorações dos 10 anos do Núcleo de Fé e Cultura da universidade.
Fotografia: Kevin Kamada
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