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3 de maio de 2024

Cepagri: calorão na RMC deve permanecer pelo menos até o dia 10

Meteorologista explica o fenômeno que provoca altas temperaturas neste mês de maio

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A cidade de Campinas registrou na última quinta-feira, 2, a temperatura mais alta para um dia do mês de maio desde 1989.

De acordo com a medição feita pela Estação Meteorológica do Cepagri da Unicamp, em Barão Geraldo, às 2h20 da tarde, foram 33,2ºC registrados.

Apesar da ampla divulgação sobre o risco de ocorrência de uma “onda de calor”, a cidade não está oficialmente sob o efeito de uma.

Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ondas de calor se caracterizam pela ocorrência de cinco dias consecutivos com temperaturas médias 5º C mais altas.

O meteorologista Bruno Bainy, do Cepagri da Unicamp, explica que a permanência de uma massa de ar quente sobre a região, é a principal causa para o calorão sentido nos últimos dias.

Desde a zero hora de sexta-feira, dia 3 de maio, a região de Campinas está sob um novo degrau do alerta para altas temperaturas.

Em um patamar 2 de uma escala de risco que vai até 3, o Inmet alerta para a possibilidade de ocorrência de uma onda de calor de 3 a 5 dias.

Bruno Bainy explica que os modelos meteorológicos analisados pelo Cepagri da Unicamp, não indicam uma mudança de cenário pelo menos até o dia 10 de maio.

O recorde anterior de temperatura para um dia do mês de maio, segundo a série histórica do Cepagri da Unicamp, pertencia ao dia 7 de maio de 2010, quando os termômetros do local marcaram 32,59ºC.

 

Fotografia: Arquivo / Joedson Alves / Agência Brasil


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Kevin Kamada

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Jornalista

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