Enquanto o Congresso Nacional discute e delibera sobre a regulamentação da reforma tributária, promulgada no ano passado, os empresários da Região Metropolitana de Campinas iniciaram uma reflexão sobre os desdobramentos que serão gerados pela medida.
O foco principal está sobre o Imposto sobre o Valor Agregado, o IVA, que segundo nota técnica emitida no dia 23 de agosto pelo Ministério da Fazenda, poderá chegar ao percentual de 27,97%, o que transformaria o tributo em um dos maiores do mundo.
Valmir Caldana, vice-diretor da diretoria regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, o CIESP Campinas, considera que as modificações feitas pela Câmara dos Deputados produziram consequências danosas.
Para o dirigente do CIESP, a esperança é de que o Senado Federal efetue as modificações necessárias.
Para Caldana, não existe sentido em zerar alíquotas de alimentos se a própria reforma tributária conta com dispositivos para favorecer a população mais pobre.
O Imposto sobre Valor Agregado, o IVA, é adotado por mais de 170 países. O tributo, previsto na reforma tributária brasileira, é uma das medidas propostas para simplificar a cobrança de tributos no país.
A partir dele, o país terá apenas dois tipos de tributação sobre consumo, que serão o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e ainda o CBS (Contribuição Sobre Bens Serviços).
Fotografia: Joédson Alves/Agência Brasil
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