Prestes a completar 40 anos, o Hemocentro da Unicamp é referência para os níveis terciário e quaternário para os hospitais públicos da região de Campinas.
São quase sete milhões de pessoas nos 120 municípios atendidos pela unidade, que mantém um monitoramento constante da situação do seu bem mais valioso: a bolsa de sangue.
Eduardo Baungartner, analista-executivo do Hemocentro da Unicamp, explica que um dos desafios é a inconstância no ritmo de doações.
No mês passado, junto às comemorações do Dia Nacional do Doador, celebrado em 25 de novembro, o Hemocentro lançou a campanha “Gotas de Ouro”, com uma busca ativa pelos doadores mais fiéis da unidade. Eduardo Baungartner explica.
Além da coleta de bolsas de sangue, o Hemocentro da Unicamp também realiza procedimentos de doação de Medula Óssea; e a doação de sangue por aférese, quando são recolhidos apenas as hemácias ou plaquetas.
A doação de sangue é regulada por normas do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), alinhada com padrões internacionais de segurança tanto para o doador como para o receptor.
Antes de doar, todos os voluntários fazem cadastro, pré-triagem e entrevista sobre o histórico de saúde.
Em Campinas, as doações podem ser feitas na sede do Hemocentro, na Cidade Universitária em Barão Geraldo; e no posto de coleta do Hospital Mário Gatti, de segunda a sábado, das 7h30 da manhã às 3h00 da tarde.
Em Sumaré, o posto de coleta do Hospital Estadual funciona de segunda a sábado, das 7h30 da manhã ao meio-dia.
Em Piracicaba, o Hemonúcleo funciona de segunda a sexta, sempre das 7h30 da manhã à 1h00 da tarde.
Quando uma pessoa doa uma bolsa de sangue, até quatro pessoas podem ser beneficiadas com o gesto de solidariedade.
Fotografia: Reprodução / Antonio Scarpinetti/SEC-Unicamp
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