A equipe da Defesa Civil de Campinas que atuou na missão humanitária ao Rio Grande do Sul, retornou para a metrópole no último sábado, 25.

Ao todo, oito servidores participaram da ação, mas chegaram em dias diferentes para integrar a equipe da força-tarefa, expedida pelo Governo do Estado de São Paulo. 

Desde o primeiro dia na cidade de Canoas, em 12 de maio, os servidores encontraram muita destruição e milhares de pessoas e animais desabrigados em meio às enchentes.

Com foco no mapeamento do desastre na cidade gaúcha, Sidnei Furtado, coordenador regional e diretor do Departamento de Defesa Civil de Campinas, afirma que o uso de drones nessa ação foi fundamental para o trabalho das equipes.

Além disso, ele destaca um dos trabalhos de resgate realizado no último final de semana, em um bairro de Canoas.

Localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, a cidade de Canoas é o terceiro maior município do estado do Rio Grande do Sul, com pouco mais de 350 mil habitantes.

Destes, quase 100 mil tiveram que deixar suas casas por causa dos volumes de chuvas que caíram desde o início do mês. Além disso, a cidade gaúcha registrou 24 mortes pelo desastre.

Sidnei Furtado reforça que apesar de terem voltado para Campinas, os servidores da Defesa Civil ainda devem prestar apoio às equipes locais do estado gaúcho para a vistoria futura de imóveis.

Apesar da tendência de redução, a projeção do Instituto de Pesquisas Hidráulicas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é de que os níveis do Lago Guaíba se mantenham acima da cota de inundação por mais alguns dias.

Fotografia: Divulgação / Prefeitura de Campinas

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