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9 de dezembro de 2024

Doença rara, esclerose múltipla requer cuidado individual desde primeiro momento

Atendimento especializado ajuda no enfrentamento aos sintomas; diagnóstico pode ser feito pelo SUS

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Uma doença silenciosa mas muito grave tem aproximadamente 40 mil casos por ano no Brasil.

Trata-se da esclerose múltipla, que atinge principalmente pessoas entre 20 e 40 anos, sendo em sua maior parte mulheres. 

A esclerose múltipla é uma doença rara em que o sistema imunológico agride os neurônios, afetando o funcionamento e a estrutura dessas células que são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.

A doença é considerada degenerativa, pois é capaz de afetar todas as áreas do corpo. Segundo a neurologista Carla Vieira Stella, os principais sintomas estão ligados a atividades e ações simples do dia a dia

Existem três tipos de esclerose múltipla: remitente-recorrente, que é o tipo mais comum com 85% dos pacientes. Primária progressiva, sendo 10% dos casos, e por último, a secundária progressiva, diagnosticada em 5% dos pacientes que possuem a doença. 

Apesar de não ter cura para a esclerose múltipla, existem diversos tratamentos, como o uso de medicamentos de alta eficácia que ajudam a reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência de surtos ao longo dos anos, trazendo uma melhor qualidade de vida ao paciente. É o que explica a médica neurologista.

O diagnóstico para esclerose múltipla é dado pelos serviços especializados, porém o atendimento primário em qualquer suspeita é feito nos postos de saúde. Todas as dúvidas sobre os sintomas, podem ser tiradas pelo Disque Saúde, do SUS, pelo telefone 136.

 

 

Fotografia: Arquivo / Reprodução/Ebserh


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Estagiária

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