Um sonho do renomado físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite – um dos mais respeitados cientistas brasileiros que faleceu em novembro – se concretiza na sexta-feira, 10 de janeiro, em Campinas.

É a cerimônia de formatura da primeira turma de estudantes da Ilum Escola de Ciência, instituição ligada ao CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais).

A instituição pública oferta, desde 2021, o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, que traz o diferencial de permitir que estudantes tenham a experiência de aprender com um dos três maiores laboratórios de ciência do mundo: o acelerador de partículas “Sirius”.

Dos 40 ingressantes, 35 se formam neste ano, o que indica um baixíssimo índice de evasão se comparado à média dos cursos superiores nas áreas de Ciências Exatas e da Natureza. Vitória Yumi é uma dessas formandas.

O diretor da escola Ilum, o físico e professor Adalberto Fazzio, afirma que os novos bacharéis em Ciência e Tecnologia têm um amplo leque de possibilidades de trabalho, que fortalecem a pesquisa científica no Brasil.

No terceiro e último ano da graduação, eles se dividiram em equipes para desenvolver e apresentar seus trabalhos finais. Algumas pesquisas, por exemplo, saem até mesmo com potencial de se tornarem patentes.

Na escola Ilum, os estudantes se dedicam ao longo de três anos aos estudos, com uma infraestrutura baseada nos laboratórios do CNPEM; um centro de vivência localizado no Parque das Universidades; e uma moradia.

Para 2025, os futuros escolhidos no atual processo seletivo concorrem em uma relação superior a 97 candidatos por vaga.

O CNPEM – casa da Ilum Escola de Ciência; do acelerador Sirius; e, em breve, do laboratório de biossegurança máxima Orion – é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI).

Fotografia: Reprodução / Divulgação/Ilum

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