O leite materno é a primeira “vacina” de um recém-nascido. Assim que vem ao mundo, o bebê recebe da mãe o melhor e mais completo alimento.
Os dois hormônios responsáveis pela lactação são a Prolactina e a Ocitocina, estimuladas pela sucção e pelo vínculo entre a mãe e o recém-nascido, respectivamente.
A coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital Maternidade de Campinas, Dra. Tereza Mathiazzi, explica que entre os diversos benefícios do leite materno, estão a produção de anticorpos e o estímulo à imunidade do bebê.
Segundo dados divulgados pelo Fundo de Populações das Nações Unidas, a taxa de mortalidade infantil é de 45 óbitos para cada 1000 crianças recém-nascidas, por ano.
A doutora Tereza Mathiazzi afirma que essa taxa ainda é muito significante e reforça que o aleitamento materno pode ajudar na proteção da saúde do bebê.
Tereza Mathiazzi afirma que os recém-nascidos que por algum fator não consigam se alimentar com o leite materno, devem fazer o uso de fórmulas específicas.
Porém ela reforça que esses suplementos não substituem o leite materno produzido pela mãe durante a fase gestacional e que a introdução deles não pode ser feita sem um acompanhamento médico especializado.
A recomendação dos órgãos de Saúde ligados à amamentação é de que o aleitamento materno deve ser feito de forma exclusiva até os seis meses completos do bebê.
Ainda segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a amamentação é um direito tanto da mãe, quanto da criança, previsto no Artigo 9º.
Reportagem: Laura Saroa | Fotografia: Wilson Dias / Agência Brasil
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