No encerramento dos seus trabalhos no primeiro semestre, a Câmara Municipal de Campinas aprovou de modo unânime o Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que obriga os estabelecimentos produtores, promotores e organizadores de eventos realizados em locais com risco da presença do carrapato-estrela a informar sobre o risco de febre maculosa.
De acordo com o Projeto de lei, os estabelecimentos que estão em locais com condições favoráveis a presença do parasita deverão informar de maneira antecipada os riscos de transmissão e a necessidade de cuidados imediatos em caso de sintomas.
Para a infectologista da Unicamp, Rachel Stuchi, o conceito do projeto é correto.
Mas Rachel Stuchi alerta sobre a necessidade de um controle rígido das capivaras, que são hospedeiros do carrapato estrela.
A infectologista alerta ainda de que a lei não pode aumentar a burocracia e sem apresentar resultado prático.
Rachel Stuchi espera que o rigor seja adotado no combate a febre maculosa. Sem qualquer concessão.
O projeto de lei determina que os estabelecimentos terão que afixar cartazes e/ou placas de aviso, antes do início do evento.
A meta é comunicar sobre os riscos de transmissão da febre maculosa e as medidas preventivas necessárias.
As placas e cartazes deverão estar em local de destaque e de fácil visualização para os frequentadores.
Reportagem: Elias Aredes | Fotografia: Carlos Bassan / PMC
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