Pelo menos 30 mil pessoas acompanharam os tradicionais desfiles de 7 de setembro, no Centro de Campinas.
O evento cívico-militar voltou a dominar a avenida Francisco Glicério. A partir do Largo do Rosário, cinco mil pessoas entre integrantes do Exército, das forças policiais, da Defesa Civil e de escoals públicas e privadas marcharam por vias como a Glicério e as avenidas Aquidaban e Orozimbo Maia.
A passeata também reuniu representantes de entidades como os Patrulheiros, os Escoteiros, o Lar dos Velhinhos de Campinas e delegações de outros países.
O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), exaltou a realização dos desfiles, e afirmou que a festa cívica reforça o compromisso com a democracia.
Em seguida foi a vez de o também tradicional “Grito dos Excluídos” dominar as avenidas da cidade.
O ato, que chegou à sua 29ª edição voltou a reunir movimentos sociais que exaltaram demandas populares e mensagens de protesto.
A marcha partiu do Largo da Pará, na Avenida Francisco Glicério, pouco depois dos desfiles cívico-militares.
Neste ano, o evento teve como mote a pergunta “Você tem fome e sede de quê?”, e enlevou pautas nacionais como a redução da taxa de juros; o combate ao racismo e à intolerância religiosa e a derrubada de pontos da Reforma Trabalhista que favoreçam a precarização do trabalho.
No cenário regional, movimentos ambientalistas também se manifestaram contra pautas como o projeto que tenta liberar a realização de rodeios em Campinas; o projeto da mudança de zoneamento em Barão Geraldo a partir do PIDS e a política de arborização da cidade.
É o que destacou a socióloga Marcela Moreira, em entrevista à reportagem da Rádio Brasil.
O Grito dos Excluídos é organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), com o apoio de pastorais e de movimentos sociais.
Fotografia: Reprodução / CUT São Paulo
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