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5 de setembro de 2023

Servidores fazem protesto contra a precariedade de condições de trabalho

Prefeitura de Campinas critica paralização e afirma que EPI é garantido aos funcionários

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Um grupo de servidores do Bosque dos Jequitibás, em Campinas, deu início a uma paralisação das atividades do local na manhã desta terça-feira, 5.

Eles organizaram um ato, em frente ao portão de acesso ao parque, que começou por volta das 5:00 da manhã.

O grupo formado por cinco trabalhadores do Bosque e oito reeducandos, contou com o apoio de caixas de som e de uma carreta, que exibia cartazes com palavras de ordem pedindo o “fim do assédio moral”.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas, Rodolfo Fais, conversou com a nossa reportagem e explicou o motivo da paralisação. 

Um dos pontos questionados é o da precarização das ferramentas de trabalho no local.

Ainda segundo Fais, as más condições de trabalho estariam prejudicando até mesmo o bem-estar dos animais.

O servidor público Afonso Basílio Júnior fez duras críticas à postura da Prefeitura, mesmo pouco tempo depois de anunciar a reabertura do Bosque, com a promessa de ter feito melhorias no parque durante os seis meses em que o local permaneceu fechado para trabalhos de manejo florestal e requalificação.

Em nota, a Prefeitura de Campinas afirmou que que a informação sobre a falta de EPIs, Equipamentos de Proteção Individual não procede, e que os dispositivos estão garantidos a todos os funcionários durante o trabalho no Bosque.

Sobre as críticas à falta de funcionários, a Prefeitura disse que está em andamento um processo para contratar pessoal especializados para alimentação dos animais.

Em relação às críticas pelo não pagamento de horas-extras e horas-sobreaviso, a Administração disse seguir orientação do Tribunal de Contas, e que por isso não faz o pagamento de forma continuada aos funcionários.

A nota que recebemos da Prefeitura destaca que cinco servidores trabalham, atualmente, no atendimento aos animais do parque; outros sete trabalhadores estão envolvidos nos serviços de manutenção; e outros oito reeducandos auxiliam em todos trabalhos.

A Prefeitura também criticou o movimento, por supostamente não ter avisado a Administração sobre a realização da paralisação, como determina a lei.

 

Fotografia:  Divulgação / Sindicato


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Kevin Kamada

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Jornalista

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