Um estudo revisado e publicado em janeiro na revista da instituição britânica Real Sociedade pela Saúde Pública mostra que o consumo de energéticos por crianças e adolescentes pode trazer sérios problemas de saúde a curto e médio prazos.
O trabalho científico é uma revisão de 57 estudos independentes, com jovens de até 21 anos de idade, e apontou para uma forte correlação entre o consumo dessas bebidas e alguns problemas como a perda de qualidade do sono e a queda no desempenho acadêmico.
Inicialmente publicado em 2016, a atualização de janeiro deste ano ampliou a lista de efeitos secundários à saúde, como danos psiquiátricos, alergias, resistência à insulina, cáries e erosão dental, e, principalmente, danos cardiológicos.
O médico cardiologista Alexsandro Fagundes, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, alerta que o álcool possui substâncias que ativam determinados comportamentos nocivos ao coração e aos outros órgãos interligados.
Fagundes alerta para alguns sintomas comuns e que permitem constatar, com facilidade, de que algo não vai bem na saúde do coração.
O acompanhamento cardiológico é direito garantido pelo Sistema Único de Saúde. Para agendar uma consulta, é necessário procurar uma Unidade Básica de Saúde.
Depois de passar pela consulta, o profissional fica responsável por fazer o direcionamento para os exames de especialidades mais adequados, caso sejam necessários.
Fotografia: Marcello Camargo / Agência Brasil
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