Uma ponte exclusiva para a troca de informações entre laboratórios científicos com tecnologia de ponta no Brasil.
Trata-se da rede e-Ciência, lançada no último dia 2 de agosto em solenidade no CNPEM, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas.
A casa do super microscópio brasileiro – o acelerador de partículas Sirius – e que ainda nesta década deve ganhar como irmão o laboratório de biossegurança máxima Orion, agora vai se conectar mais rápido por meio de uma rede exclusiva de dados, fora da rede mundia de computadores, a internet.
A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), vai unir o Sirius a instituições como o CPTEC, Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; e ao LNCC, Laboratório Nacional de Computação Científica.
Com foco na redução de tempo de trabalho e maior intercâmbio de informações, o diretor-geral do CNPEM, Antônio José Roque, explica o incremento proporcionado pela nova rede.
A nova rede deverá ter velocidades superiores a 100 Gbps, que hoje já é utilizada pelo Sirius. Antônio Roque explica que a experiência de Campinas agora deve ser expandida para outros laboratórios.
Roque explica que a expansão da rede dedicada de dados, agora conhecida como e-Ciência deve contar com um investimento de R$ 45 milhões, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Desde a assinatura do convênio, em 2 de agosto, técnicos do CNPEM trabalham no levantamento de dados para a aquisição de novos computadores, prontos para a transmissão de dados fora da internet.
Fotografia: Divulgação / CNPEM
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